O Crente e o Mundo
1 Jo 2.12-17
Nestes versículos são mencionadas três categorias diferentes de crentes, a quem é dirigida a admoestação que se segue:
"FILHINHOS"
A palavra "filhinhos" no versículo 12 poderia ser compreendida como uma maneira afetuosa de tratar todos os crentes, da mesma forma como a mesma palavra é usada no início do capítulo. Mas, como duas outras categorias são mencionadas, deve haver uma distinção. Concluímos que "filhinhos" nesta passagem se refere aos crentes imaturos, e isso se torna mais claro no versículo 13 onde desta vez "filhinhos" se origina de outra palavra grega que significa "pequena gente imatura". Seus pecados foram perdoados porque puseram sua fé no Senhor Jesus como seu Salvador pessoal, e através dEle vieram a conhecer o Pai celestial assim como todos os filhos de Deus deveriam vir a conhecê-lO. Mas, por enquanto, ainda não progrediram. E muitos simplesmente param aí, sentindo que não precisam saber mais nada, tomando seu lugar em um grupo que nada mais é que um berçário espiritual. Fisicamente já amadureceram, têm até cabelos brancos, mas espiritualmente continuam imaturos, nunca cresceram, e permanecem no berçário a vida inteira. Convém que eles se inteirem do que o Espírito de Deus está dizendo a eles aqui.
"PAIS"
Estes são os crentes maduros com uma experiência longa e rica do Senhor Jesus, "O que era desde o princípio" (capítulo 1:1 e João 1:1-18). Diferentes dos "filhinhos", eles são os santos que cresceram e amadureceram mediante aprendizado e prática (Filipenses 3:10). Só podemos vir a conhecer o Senhor Jesus Cristo mediante a Palavra de Deus, o Pão da Vida. Para conhecer a Cristo, temos que viver com Ele em Sua Palavra, na medida em que atravessamos as alegrias e tristezas desta vida. Não ésuficiente apenas estar presente à Escola Dominical ou aos estudos bíblicos uma vez por semana. Mesmo os crentes maduros precisam se alimentar constantemente com a Palavra de Deus. A seguir vem mais sustento.
"JOVENS"
Os espiritualmente jovens são os crentes dinâmicos, cheios de entusiasmo e vigor, de coração juvenil, que ganharam uma vitória permanente depois de vencerem repetidas batalhas com o príncipe das trevas, o diabo (capítulo 3:8,10, João 8:44, 13:2). Eles permanecem na Palavra de Deus e a sua força vem dela, fazendo-os poderosos o suficiente para superarem o Maligno. Nesta luta nossa arma é "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efésios 6:17). Para nos defendermos contra o diabo, precisamos ter um bom conhecimento dela - pois ele também tem e pode tentar-nos com o mau uso dela, como fez com Eva, e tentou o próprio Senhor Jesus. Muitos crentes infelizmente sucumbem aos pecados do mundo porque não estudam e praticam a Palavra de Deus. Precisamos de alimentos físicos para nosso corpo físico ser forte, e alimento espiritual para sermos espiritualmente fortes. Os que são espiritualmente jovens também precisam estar atentos ao que se segue, para que se tornem mais fortes.
A estas três categorias vem agora a admoestação: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo". Não ameis o mundo, no sentido original do verbo ameis, significa tanto parar de amar como não ter por hábito amar o mundo. Naturalmente o mundo aqui não significa o mundo da criação, o sistema e ordem encontrado na criação do mundo físico, nem significa a humanidade em geral, como em João 3:16. O mundo que não devemos amar são as idéias e práticas da humanidade pecadora e de espírito rebelde contra Deus. O que devemos odiar hoje é o sistema do mundo, um sistema organizado encabeçado por Satanás que deixa Deus de lado e está na realidade se opondo a Ele (João 12:31; 14:30; 16:11). O amor a esse mundo é o oposto ao amor a Deus: não existe lugar no meio, pois se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Por causa da sua oposição a Deus, o mundo se entrega àquilo que é contrário à vontade de Deus, e oferece as mesmas tentações que fizeram Eva pecar, e com as quais o diabo tentou o Senhor Jesus: a concupiscência da carne (Marcos 4:19; Gálatas 5:17), a concupiscência dos olhos (Mateus 5:28,29), e a soberba da vida (2 Timóteo 3:2-5). São todos do mundo em sua origem, e de forma alguma provêm do Pai.
Os sistema do mundo pertence a Satanás: ele ofereceu os reinos deste mundo ao Senhor Jesus; ele está sendo julgado como o príncipe deste mundo (João 16:11). Antes de sermos salvos, andávamos "segundo o curso deste mundo" (Efésios 2:2). Este é um mundo que está cheio de ganância, ambição egoísta, sensualidade, engano, mentiras e perigo. Está corrupto e poluído. Ouvimos muito hoje sobre poluição do ar, da água, mas ninguém parece se preocupar com a poluição das mentes com a pornografia e a linguagem obscena, por exemplo. E que dizer sobre o espírito do homem que está sendo obscurecido por todas essas coisas? Se alguém corre com a turma do diabo toda a semana e depois com o povo de Deus no domingo, é claro que o amor do Pai não está nele. O problema do crente é sempre como estar no mundo sem pertencer a ele (João 17:11,14).
Nossa cultura e civilização contemporânea é anti-Deus, e é por isso que nós, os filhos de Deus, não podemos amá-la. Muitos de nós vivemos no mundo de negócios, muitos temos mesmo que andar dentro de um ambiente social, mas não precisamos ser parte deles. Antes costumávamos obedecer ao sistema do mundo, viver nele, e apreciá-lo, mas agora somos filhos de Deus e vamos obedecê-lO. Isto significa odiar o mundo, como Paulo disse: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gálatas 6:14). Uma cruz o separava deste sistema mundial satânico, e ele se gloriava nessa cruz mediante a qual o mundo havia morrido para ele, e ele para o mundo.
O mundo está passando - vai chegar a um fim, assim como as trevas vão se dissipar (v.8) - mesmo a sua concupiscência. Mas aquele que persevera em fazer a vontade de Deus permanece eternamente: ele está fazendo aquilo que é permanente, tem estabilidade, e vai durar por toda a eternidade.
Entre o Vale e a Vitória
Após a formidável vitória sobre Jericó, Israel segue adiante na conquista por territórios. A próxima disputa será contra a cidade de Ai, na terra de Canaã distante três quilômetros de Betel. Josué achou que seria uma vitória muito fácil, seu exército, possuía mais de 30 mil homens, mas menosprezando o inimigo, apenas três mil são convocados para batalhar na tomada de Ai. Certo de que Deus era com ele, o líder israelita, não O consulta nem toma conselhos sobre o evento. O resultado é desastroso. Morte e fuga diante dos inimigos. Sem entender o motivo da vergonha Josué se prostra diante de Deus a perguntar: Por que nos abandonaste? Por que nos deixaste perder?
O Deus das Muitas Chances
Israel perdeu porque havia maldição entre o povo. O roubo praticado por Acã impediu o agir de Deus. Era necessário haver uma consagração da nação para que novamente revivessem o tempo áureo de Jericó. Os culpados foram punidos e desraigados da congregação no que puderam prosseguir no propósito de Deus em alcançar a promessa de herdar a terra prometida.
O mais maravilhoso de tudo isto, é que para cada tristeza que acontece com os servos de Deus, Ele suscita alegria. O riso toma o lugar das cinzas. Porque ao Senhor não é agradável ter o justo como derrotado. Assim, é dada a ordem para que o exército tome posição para vencer a cidade de Ai. Trinta mil homens armam ciladas deixando os inimigos impossibilitados de vitória. Mais uma vez, o arraial dos Israelitas se transforma em festa de louvor e gratidão ao Deus.
Os Exaltados Serão Humilhados
O quanto essa história nos ensina? Quantas vezes nós, confiados em experiências anteriores agimos sem consultar Deus? Menosprezamos o inimigo e baixamos a guarda? Sequer nos armamos para enfrentá-los? E depois, quando dá tudo errado culpamos a Deus: Por que Senhor? Por quê?
Pecados não confessados, ausência de oração e auto-suficiência podem resultar em vergonha para nós. O Salmo 116:5 diz:
"Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia”. Salmo 116:5
Ele está sempre disposto a nos abençoar, por este motivo, nunca, jamais devemos desistir de lutar. Deus é o que dá ânimo, força e direção para conquistar as “cidades perdidas de Ai”.
Havia Um Vale
“E aproximaram-se e chegaram defronte da cidade; e alojaram-se do lado norte de Ai, e havia um vale entre eles e Aí” Js 8:11.
A conquista era certa, porém havia uma distância a ser obedecida, respeitada. Israel tinha que atravessar aquele vale para enfim conquistar todo o território.
Não existe conquista sem luta. Após cada vale atravessado em nossas vidas, existe uma “cidade de Ai” a ser conquistada. Com Deus, os vales servem de ponte:
“Só Deus é a minha Rocha e salvação; é a minha defesa; não serei abalado” Salmos 62:6.
A Restituição
A primeira batalha sobre Ai foi perdida porque Acã havia roubado uma capa babilônica, duzentos ciclos de prata e também ouro. Seu ato demonstrou, entre outras coisas, falta de fé na provisão divina. Acã amou ao mundo mais do que a Deus:
“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” I Jo 2:16.
Deus tinha muito mais para dar a Acã, mas ele se precipitou e resolveu agir à sua maneira. Muitas vezes, o diabo nos oferta coisas que parecem grandes e agradáveis, mas não o são. É melhor esperar com confiança em Deus do que estender as mãos para segurar “as lentilhas”. O desejo de poder e de riqueza gera este tipo de pecado.
“Bom é o Senhor para os que esperam por Ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” Lm 3:26.
Por isso, se existe uma promessa para sua vida, o melhor é aguardar no Senhor. Ele é fiel para cumprir a seu tempo, à Sua maneira.
“Os Israelitas tomaram para si o gado e os despojos da cidade, conforme a palavra do Senhor que tinha ordenado a Josué” Js 8:27.
E Acã já não estava mais lá para se fartar das riquezas, porque foi desobediente e ganancioso. Deus não deixou faltar provisão para o seu povo. E se nós somos filhos, também não faltará para nós:
“Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos carrega de benefícios; o Deus que é a nossa salvação” Sl 68:20.
O Conforto
“Então Josué edificou um altar ao Senhor Deus de Israel, no Monte Ebal” Josue 8:30
Monte Ebal era conhecido como “O Monte das Maldições”, porque do seu alto foram pronunciadas por Moisés as maldições Dt 27. Atualmente ele se denomina Monte Nablus. Está separado do Gerizim ou “Monte das bênçãos”, onde foram proferidas as bênçãos Dt 28, por um vale.Vê, como aqui também pode se fazer uso da analogia Bíblica? Existe um vale entre a benção e a maldição. Está posto em Israel como monumento. Josué edificou um altar a Deus, no mesmo monte onde foram proferidas as maldições. Ali, em um culto solene, a nação renovou os votos com o Senhor, rendendo-Lhe graças e louvores. Não existe maldição tão grande que não possa ser vencida. Não existe lugar definitivo de miséria. No monte das maldições, Israel cantou vitória, zombou daqueles que zombavam deles. É assim que Deus faz. Quebra o jugo, despedaça cadeias. Conforta os aflitos.
“E há de suceder, ó casa de Judá e casa de Israel, que assim como fostes uma maldição, entre os gentios, assim vos salvarei, e sereis uma benção; não temais, esforcem-se as vossas mãos” Zc 8:13.
Que o Deus de toda graça nos conceda ânimo e sabedoria para vencermos batalhas. Que possamos prosseguir confiantes de que Ele é fiel e bom para nos guardar.
Em Cristo.
"O que vou fazer, então? Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a minha interligência; vou cantar com o meu espírito, mas também vou cantar com a minha inteligência." 1 Co 14:15
Muitas critãos muitas vezes reclamam que suas orações não são respondidas, e muitas vezes não nos damo conta de que estamos orando da forma errada. Entendi isso quando li na carta do apóstolo Paulo aos Corintios , que , devemos orar com o nosso espírito , ou seja , de coração , em espíirito e em vedade, mas também devemos orar com a nossa inteligência. Cemecei a tentar orar com inteligência, mas o Espírito Santo me guiou e fez meus olhor sautarem para esse trecho abaixo extraído do Livro BOM DIA ESPÍRITO SANTO , do autor BENNY HINN (pag. 102 a 104).
"Os Passos da Oração são Sete.
O primeiro é a confissão.
Se quer que fogo do Céu caia, começe confessando quem é Deus.Comece reconhecendo quem Deus é. Abraão o chamou de "o Senhor, o Deus altíssimo, o que possui os céus e a terra "
(Gen. 14:22). Comece por declarar o poder do Todo poderoso. Elias começou sua oração no Monte Carmelo com as palavras: Senhor, Deus de Abrão, de Isaque e de Israel" (1 Rs 18:36).
O nível seguinte da oração é a súplica.
Simplismente "apresente seu pedido ao Senhor". Este passo é infelizmente aquele que as pessoas costumam passar tempo demais. Toda a sua vida de oração parece concentrar-se em necessidades e desejos. É claro que os seus problemas pessoais são dignos de atenção de Deus, mas depois de falar deles, não está na hora do "Amém". O melhor ainda está por vir.
O terceiro passo é a adoração.
Esse deve ser um período de absoluta beleza e culto. Amá-Lo. Adorá-Lo. Ele pode começar com as palavras "Jesus, eu Te amo". Repentinamente, você sente a presença do Espírito Santo e horas mais tarde olha no relógio e não acredita que o tempo passou tão depressa.
Quarto, há um tempo de intimidade.
Ele é quase cheio demais de amor, de sagrado, de beleza, para ser descrito. Houve ocasiões em que, envolvido na oração, senti como se o Senhor estivesse comigo acariciando a minha testa. Era como se o Senhor estivesse dizento, _ Obrigado, estou contente por me achar na sua companhia.
Lembre-se, o Espírito Santo jamias irá forçar a Sua presença sobre você.Ele não faz exigências quanto a sua vida de oração. Mas se você disser, _ Ajuda-me a orar_ Ele está pronto para responder.A intimidade não é um ponto para começar. Nem é possível passar por cima dos primeiros passas para chegar a este.
O quinto nível da oração é a intercessão.
Jesus disse que o Espírito nos revelaria coisas. Quando você convida o Espírito para ajudá-lo a orar, Ele não focaliza suas necessidades e dejesos egoístas. Nada disso! O foco é externo. Mas não pense que esse é um período de alegria e adoração.
Quero adivertir a você. É impossível chegar ao ponto de intercessão num picar de olhos. Ela não vem instataneamente, por ser associação com Deus que requer um relacionamento profundo e intensamente pessoal. O Espírito Santo guia a sua vida de oração passo a passo.Isso não aconteceu comigo no primeiro dia , no segundo ou no terceiro.Levou pelo menos seis meses para que eu entrasse nas profundezas da oração. A Escritura nos ensina que se fomos fiéis nas pequenas coisas, Deus nos dará mais. É isso que Ele faz. Ele é o Pai perfeito. O mestre perfeito.
O sexto passo na oração é o agradecimento.
Paulo escreveu: "Graças a Deus que nos dará a vitória por intermédio do nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co 15:57)
Por último, o sétimo passo na oração é o louvor. Algumas vezes eu canto. Outra falos em linguagem espiritual. Mas do fundo do meu ser minha atitude é de louvor total. É a forma mais pura de louvor que experimentei."